A Associação Amigos da Ilha das Flores (AAIF) reuniu com a Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA), para troca de impressões e informações sobre os seus objectivos, actividades e associados, tendo em vista o conhecimento mútuo e a realização de acções conjuntas ou de algum tipo de colaboração no futuro. Uma reunião que se enquadra no âmbito dos objectivos da AAIF, procurando assim estabelecer contactos com diversas associações de cariz cultural e social, tendo em vista a cooperação entre associações e o desenvolvimento de parcerias ou de actividades conjuntas. No que à AIPA diz respeito, não pode ficar esquecido o facto desta associação pretender abrir uma delegação na ilha das Flores para estar mais perto dos cerca de 80 imigrantes que ali se encontram e dar-lhes outro tipo de apoio. Desta forma, pretendem que o trabalho que têm vindo a desenvolver tenha também ele uma dimensão regional, já que além das Flores vão abrir delegações no Faial e na Terceira. A AAIF disponibilizou-se para ajudar a AIPA na medida das suas possibilidades e se for necessário efectuar algum tipo de contacto ou tratar de algum assunto na ilha das Flores ou com ela relacionado. Ambas as partes mostraram interesse, curiosidade e abertura para que na prática se façam algumas actividades sociais, culturais e/ou recreativas. A ideia é dar a conhecer e trocar experiências nas mais variadas áreas como sejam a cultura, a gastronomia, a música ou a literatura, entre outras onde existe tanta riqueza e tanta diversidade, a par de algum desconhecimento mútuo que ainda existe. Isto porque a AIPA tem associados das mais diversas nacionalidades e proveniências (desde Cabo Verde ao Brasil passando pela Ucrânia, Angola, São Tomé ou Rússia, entre outros) a residir tanto em São Miguel como nas Flores e até em outras ilhas. Desta forma, também é possível a AAIF dar o seu contributo e ajudar os imigrantes a melhor se integrarem no meio em que se residem e na própria cultura açoriana. De acordo com dados da Direcção Regional das Comunidades, são cerca de 8 mil os imigrantes de 70 nacionalidades que residem nos Açores, sendo que a maioria vive em São Miguel.
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