Recentemente o “Correio dos Açores” deu conta do caso de Fátima Jesus Silva, uma menina das Flores que apresentava enormes dificuldades de locomoção ao nível dos membros inferiores e que necessitava de ir a Cuba realizar um tratamento que melhorasse a sua condição. Hoje, o nosso jornal dá a conhecer a realização da tão almejada viagem e das boas perspectivas de recuperação que esta menina tem agora, graças a uma viagem que parecia difícil mas que mostrou bem o poder que a solidariedade humana tem, dando resposta a muitos problemas que parecem de difícil resolução.
Fátima Jesus Silva tem 7 anos de idade, é natural e residente na ilha das Flores, e desde bebé que tem conhecido de perto hospitais e médicos, primeiro numa incubadora na Maternidade Alfredo da Costa em Lisboa, onde nasceu prematuramente, e depois para consultas e fisioterapia em diversos hospitais da Região. Desde bebé que Fátima apresenta grandes dificuldades de locomoção ao nível dos membros inferiores e tem que ser transportada ao colo da mãe, Gilda Silva, uma mulher de coragem que nunca perdeu a esperança, acalentando o sonho de ver um dia a sua filha a andar, correr e a saltar, como tantas crianças pelo mundo fora.
Por isso mesmo a ida a Cuba sempre foi considerada como prioritária, na consulta de diversos especialistas nesta área e na procura de tratamentos especializados. Contudo, o facto de se tratarem de tratamentos caros, aliado à sua condição económica, depressa se tornou um obstáculo à concretização deste sonho, por não disporem da quantia necessária para a deslocação.
Mas a sociedade não ficou indiferente a este apelo e, rapidamente, na ilha das Flores gerou-se uma onda de solidariedade à volta de Fátima, tendo sido realizadas diversas acções e festas com fins solidários, promovidas por várias pessoas, entidades e instituições locais.
Em São Miguel a sociedade também aderiu a esta causa tendo a Associação dos Amigos da Ilha das Flores desempenhado um papel activo para angariar fundos para esta viagem e tratamentos através de um jantar de solidariedade e catalizando, e recolhendo, alguns apoios privados que entretanto forma surgindo.
O “Correio dos Açores” falou com o presidente da Associação dos Amigos da Ilha das Flores (AAIF), Jacinto Avelar, que disse ter estado em contacto com a mãe de Fátima que, já em Cuba, lhe transmitiu boas notícias acerca do estado da sua filha.
“A mãe da Fátima mandou-me uma mensagem a dizer que estava tudo a correr bem, explicando que a primeira semana foi passada em exames e que agora a pequena Fátima está a realizar terapia, cerca de sete horas por dia”, explicou, acrescentando também que os médicos que a acompanham mostram-se bastante satisfeitos e optimistas com a sua recuperação.
“São as únicas notícias que tenho dela até agora mas já dão um ânimo ao esforço realizado”, disse, referindo que a AAIF fez tudo ao seu alcance para conseguir angariar alguns fundos para ajudar esta causa.
Segundo explicou ao nosso jornal a associação teve conhecimento do caso da pequena Fátima aquando de uma das suas deslocações a São Miguel para consulta médica, em que a mesma ficou hospedada na sede social da Associação dos Amigos da Ilha das Flores.
“Contudo, quando fui às Flores numa das minhas deslocações, é soube que se iria realizar um jantar para angariar fundos para ajudar a menina a ir a Cuba”, disse, explicando que quando regressou, propôs aos restantes membros da associação a realização de um jantar com o mesmo propósito e que foi imediatamente aceite.
Como referiu, por se tratar de um tratamento caro, os pais de Fátima Silva viram-se impossibilitados de financiar na totalidade o mesmo, pelo que só com a onda de solidariedade gerada é que a pequena Fátima começa a ter uma esperança de ficar tratada.
Como disse ao “Correio dos Açores” o jantar realizado pela AAIF rendeu cerca de 1100 euros e, conjuntamente com alguns donativos privados, deram um importante contributo para o concretizar de um tratamento que, ao que o nosso jornal conseguiu apurar ronda os 10 mil euros por mês. Relativamente a toda a onda de solidariedade gerada, Jacinto Avelar mostrou-se satisfeito com todos os que corresponderam ao apelo lançado pela AAIF em São Miguel e foram ao jantar e também aqueles que, não comparecendo ao evento, deixaram o seu contributo para esta causa social.
“Depois quando saiu no jornal a noticia tivemos o contacto de particulares locais que se predispuseram a colaborar com esta iniciativa, fazendo grandes donativos para esta causa”, destacou.
Do contacto que teve com Fátima Silva, Jacinto Avelar guarda na memória a imagem de uma criança brincalhona e extremamente inteligente em que apenas a locomoção se mostrava como o seu problema mais difícil de resolver.
”Falo de uma miúda que ia ao colégio e é muito inteligente. Ela brinca e fala connosco. É uma criança normal, e o seu único problema é a falta de mobilidade. Ela tentava levantar-se e se queria andar desequilibrava-te”, disse.
A concluir Jacinto Avelar disse que a AAIF irá continuar a estar atenta a todos os casos sociais que mereçam uma atenção especial e que a onda de solidariedade demonstrada para a pequena Fátima não se esgota, estando a sede da AAIF e a própria associação disponível para ajudar em todas as iniciativas destinadas a causas sociais e a ajudar o próximo, não estivesse esta associação ao dispor de todos os florentinos que necessitam de estadia aquando de deslocações a São Miguel para algum tipo de tratamento ou consulta médica.
Por isso mesmo a ida a Cuba sempre foi considerada como prioritária, na consulta de diversos especialistas nesta área e na procura de tratamentos especializados. Contudo, o facto de se tratarem de tratamentos caros, aliado à sua condição económica, depressa se tornou um obstáculo à concretização deste sonho, por não disporem da quantia necessária para a deslocação.
Mas a sociedade não ficou indiferente a este apelo e, rapidamente, na ilha das Flores gerou-se uma onda de solidariedade à volta de Fátima, tendo sido realizadas diversas acções e festas com fins solidários, promovidas por várias pessoas, entidades e instituições locais.
Em São Miguel a sociedade também aderiu a esta causa tendo a Associação dos Amigos da Ilha das Flores desempenhado um papel activo para angariar fundos para esta viagem e tratamentos através de um jantar de solidariedade e catalizando, e recolhendo, alguns apoios privados que entretanto forma surgindo.
O “Correio dos Açores” falou com o presidente da Associação dos Amigos da Ilha das Flores (AAIF), Jacinto Avelar, que disse ter estado em contacto com a mãe de Fátima que, já em Cuba, lhe transmitiu boas notícias acerca do estado da sua filha.
“A mãe da Fátima mandou-me uma mensagem a dizer que estava tudo a correr bem, explicando que a primeira semana foi passada em exames e que agora a pequena Fátima está a realizar terapia, cerca de sete horas por dia”, explicou, acrescentando também que os médicos que a acompanham mostram-se bastante satisfeitos e optimistas com a sua recuperação.
“São as únicas notícias que tenho dela até agora mas já dão um ânimo ao esforço realizado”, disse, referindo que a AAIF fez tudo ao seu alcance para conseguir angariar alguns fundos para ajudar esta causa.
Segundo explicou ao nosso jornal a associação teve conhecimento do caso da pequena Fátima aquando de uma das suas deslocações a São Miguel para consulta médica, em que a mesma ficou hospedada na sede social da Associação dos Amigos da Ilha das Flores.
“Contudo, quando fui às Flores numa das minhas deslocações, é soube que se iria realizar um jantar para angariar fundos para ajudar a menina a ir a Cuba”, disse, explicando que quando regressou, propôs aos restantes membros da associação a realização de um jantar com o mesmo propósito e que foi imediatamente aceite.
Como referiu, por se tratar de um tratamento caro, os pais de Fátima Silva viram-se impossibilitados de financiar na totalidade o mesmo, pelo que só com a onda de solidariedade gerada é que a pequena Fátima começa a ter uma esperança de ficar tratada.
Como disse ao “Correio dos Açores” o jantar realizado pela AAIF rendeu cerca de 1100 euros e, conjuntamente com alguns donativos privados, deram um importante contributo para o concretizar de um tratamento que, ao que o nosso jornal conseguiu apurar ronda os 10 mil euros por mês. Relativamente a toda a onda de solidariedade gerada, Jacinto Avelar mostrou-se satisfeito com todos os que corresponderam ao apelo lançado pela AAIF em São Miguel e foram ao jantar e também aqueles que, não comparecendo ao evento, deixaram o seu contributo para esta causa social.
“Depois quando saiu no jornal a noticia tivemos o contacto de particulares locais que se predispuseram a colaborar com esta iniciativa, fazendo grandes donativos para esta causa”, destacou.
Do contacto que teve com Fátima Silva, Jacinto Avelar guarda na memória a imagem de uma criança brincalhona e extremamente inteligente em que apenas a locomoção se mostrava como o seu problema mais difícil de resolver.
”Falo de uma miúda que ia ao colégio e é muito inteligente. Ela brinca e fala connosco. É uma criança normal, e o seu único problema é a falta de mobilidade. Ela tentava levantar-se e se queria andar desequilibrava-te”, disse.
A concluir Jacinto Avelar disse que a AAIF irá continuar a estar atenta a todos os casos sociais que mereçam uma atenção especial e que a onda de solidariedade demonstrada para a pequena Fátima não se esgota, estando a sede da AAIF e a própria associação disponível para ajudar em todas as iniciativas destinadas a causas sociais e a ajudar o próximo, não estivesse esta associação ao dispor de todos os florentinos que necessitam de estadia aquando de deslocações a São Miguel para algum tipo de tratamento ou consulta médica.
Autor: Carlos Rego
Jornal "Correio dos Açores" - 05.10.2008
http://www.correiodosacores.net/view.php?id=14044
http://www.correiodosacores.net/view.php?id=14044
1 comentário:
Acho que esta associação faz muito bem em existir e acho que cada vez ajudem mais pessoas.
Estais a fazer um lido trabalho
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